O incêndio que resultou na morte de Luiz Evaldo Lima, Graciane Rosa de Oliveira, e o bebê Leo Oliveira de Lima, de 23 dias, na última terça-feira (27), em Valparaíso de Goiás, poderia ter tido um desfecho ainda mais trágico, não fosse o resgate bem-sucedido de duas pessoas que também estavam no apartamento em chamas.
Segundo Anderson Oliveira, síndico do condomínio, entre os resgatados estava a mãe de Graciane e um profissional que havia entrado para realizar um serviço no local. O síndico relatou que, por volta das 10h10 da manhã, um técnico especializado em impermeabilização de sofás entrou no condomínio para prestar serviço no apartamento de Graciane. Quando o incêndio começou, cerca de 20 minutos depois, ele estava dentro do apartamento com a mãe da moradora. Ambos conseguiram ser resgatados com vida pelos bombeiros, que chegaram rapidamente ao local.
Causa da morte das vítimas fatais
Os relatos das testemunhas indicam que o prédio foi tomado pelo pânico assim que o incêndio começou. Felipe Ferreira, vizinho das vítimas, disse em entrevista ao g1 ter sentido o prédio tremer e ouvido gritos de desespero de várias partes do edifício.
Apesar do resgate bem-sucedido dessas duas pessoas, a situação de Luiz, Graciane e Leo era crítica. Presos no sétimo andar, eles tentaram fugir das chamas pela janela, mas a queda resultou em politraumatismo, que foi fatal para todos. A Polícia Científica de Goiás já concluiu que a causa da morte foi a queda, afastando a possibilidade de inalação de fumaça como fator contribuinte.
Causa do incêndio é investigada
As investigações sobre a origem do incêndio continuam. Determinar o que causou o incêndio é fundamental no processo de investigação deste caso que repercute em todo o Brasil devido à morte de pai, mãe e filho bebê.