Casal tenta registrar bebê com nome diferente e cartório se nega: ‘a gente fica indignado’

Caso acabou indo parar na Justiça após cartório não autorizar o registro do menino.

PUBLICIDADE

A Justiça de Minas Gerais negou o pedido de um casal de Belo Horizonte para registrar o filho recém-nascido com um nome incomum. O bebê, se a vontade dos pais fosse acatada, seria chamado como um faraó africano.

Os professores de dança Catarina e Danillo Prímola tiveram sua felicidade interrompida em meio ao nascimento do filho após o cartório de Belo Horizonte se negar a colocar o nome pedido por eles. O caso acabou indo parar na Justiça.

Casal tenta registrar filho com nome diferente e cartório se nega

Enquanto realizaram um trabalho de dança, Danillo e a esposa conheceram a história do faraó Piiê. Foi então que eles decidiram que quando tivessem um filho, colocariam aquele nome da criança, o que infelizmente não foi possível.

Danillo explicou o motivo da escola do nome Piiê. “Como tivemos que pesquisar para fazer esse trabalho, aprofundar na história, pensamos: ‘quando tivermos um filho ele vai se chamar Piiê’. É um nome que tem essa raiz ancestral e tem referencial de força e integridade”, disse o professor de dança.

Caso foi parar na Justiça

Quando tiveram o pedido negado pelo cartório, Catarina e o marido recorreram à Justiça. Contudo, a juíza responsável pelo caso também negou a solicitação, alegando que a criança poderia ser vítima de bullying por seu nome parecer com “Plié”, um passo de balé.

Danillo contou que fez de tudo para mudar a decisão, chegando até a escrever uma carta para a juíza explicando porque gostaria de chamar o filho de Piiê. Contudo, a magistrada sequer teria lido, de acordo com o professor. “A gente fica indignado“, comentou.