Motorista de van de equipe de remo viajou no lugar de amigo; ele não resistiu ao acidente

No total, nove pessoas morreram no acidente que aconteceu na BR-376.

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Ricardo Leal da Cunha, motorista de 52 anos, foi uma das vítimas fatais do acidente envolvendo a equipe de remo de Pelotas. ELe não estava inicialmente escalado para a viagem. Segundo relato de sua filha, Francielly Tavares, ele foi contratado para substituir um colega que não tinha disponibilidade para realizar o trajeto de Pelotas até São Paulo, onde os jovens atletas participaram de um torneio.

“O moço que ia fazer a viagem para eles não tinha mais data. Ele era conhecido do meu pai, confiava no meu pai e passou a viagem para o meu pai”, disse Francielly. Ela ainda mencionou que o pai enviou vídeos de São Paulo, mostrando a rotina de trabalho com os atletas e expressando o quanto estava ansioso para voltar para casa após a viagem.

Motorista deixa esposa e dois filhos

A família de Ricardo ainda está em choque com a perda. A esposa e os dois filhos do motorista tentam lidar com a dor da tragédia. Francielly, que é psicóloga, contou que seu pai sempre foi uma pessoa dedicada à família e que tinha um grande carinho pelos jovens que transportava.

O acidente, que resultou na morte de nove pessoas, incluindo o motorista, chocou a cidade de Pelotas e gerou comoção em todo o país. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o presidente Lula se manifestaram sobre a tragédia.

Van teve apenas um sobrevivente após acidente

A investigação continua para esclarecer as causas da tragédia, enquanto as famílias das vítimas tentam lidar com o luto. A van que levava 10 pessoas foi esmagada pelo container de uma carreta na BR-376. Somente uma pessoa que estava na van – um atleta de 17 anos – sobreviveu.