O policial militar Rodrigo Weber Volz, de 31 anos, é mais uma vítima fatal do tiroteio ocorrido em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. O soldado estava internado na UTI do Hospital Municipal da cidade, mas não resistiu aos ferimentos, elevando o número de vítimas fatais do ataque para quatro.
O fato que repercutiu em todo o Brasil envolveu o atirador Edson Fernando Crippa, de 45 anos, que foi encontrado morto em sua residência pela polícia, na manhã de quarta-feira (23). Policiais foram ao endereço atender um chamado de cárcere privado. Crippa fazia familiares de reféns.
Vítimas do atirador de Novo Hamburgo
Além de Volz, outras três pessoas perderam a vida no ataque: o policial militar Éverton Kirsch Júnior, de 31 anos, o pai do atirador, Eugênio Crippa, de 74, e seu irmão, Everton Crippa, de 49, que chegou a ser levado ao hospital, mas também não resistiu. O soldado Volz será velado e sepultado na sexta-feira (25), em Canoas, cidade onde vivia. Ele ingressou na corporação em 2017 e deixa sua esposa, Aleísa Oliveira, que trabalha como enfermeira.
Outras vítimas do tiroteio permanecem internadas em estado grave, incluindo o brigadiano João Paulo Farias Oliveira, de 26 anos. A mãe do atirador, Cleris Crippa, e sua cunhada, Priscilla Martins, estão internadas na UTI do Hospital Centenário, em São Leopoldo. A sargento Joseane Muller e o guarda municipal Volmir de Souza seguem em recuperação.
Governador lamenta morte
Em suas redes sociais, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, lamentou profundamente a morte do soldado Volz, descrevendo-o como “mais um herói que perdemos nessa tragédia brutal”. Ele pediu orações para os sobreviventes que permanecem internados em hospitais da região e prestou suas condolências às famílias das vítimas envolvidas no tiroteio.
O ataque também deixou outros três policiais militares feridos, mas que já receberam alta. Eduardo de Brida Geiger, Leonardo Valadão Alves e Felipe Costa Santos Rocha foram atingidos de raspão durante o confronto com o atirador. A tragédia deixou a comunidade abalada e a polícia segue investigando o que motivou o ataque.