A mãe de Francisco de Assis Pereira, conhecido como o “Maníaco do Parque”, voltou a falar publicamente sobre seu filho, revelando detalhes de cartas trocadas com ele. Em uma entrevista ao Domingo Espetacular, ela afirmou que acolherá Francisco, que foi condenado por uma série de crimes brutais ocorridos no Parque do Estado, em São Paulo, na década de 1990.
Mostrando cartas que recebeu de Francisco durante os anos de encarceramento, Maria Helena afirmou que seu filho sempre negou envolvimento nos crimes. Segundo a mãe, nas cartas, ele fala que é inocente e que foi vítima de uma injustiça. Ainda de acordo com Maria Helena, Francisco descreve nas correspondências o sofrimento e a revolta por estar preso por algo que alega não ter feito.
Mãe de Maníaco do Parque expõe correspondência do filho
O último contato de Francisco com sua mãe ocorreu em agosto deste ano, por meio de uma carta. Nesse texto, ele descreveu sua vida cotidiana na prisão e expressou compreensão pela ausência dela, reconhecendo que ela não possui meios financeiros para visitá-lo e que a localização da prisão é distante e de difícil acesso.
“Vocês queriam me fazer visitas, porém o lugar aqui fica muito fora de mão e de recursos para vocês“, escreveu Francisco em um trecho da última carta enviada a família. Francisco de Assis Pereira foi condenado por diversos crimes, incluindo assassinato e estupro, e está cumprindo pena em regime fechado. Sua defesa já tentou, sem sucesso, recorrer das sentenças. O caso do “Maníaco do Parque” foi um dos mais chocantes da história criminal brasileira, gerando grande comoção pública na época.
Sentença
O caso de Francisco de Assis Pereira capturou a atenção de toda a sociedade e da mídia, devido à natureza perturbadora dos crimes que foram expostos durante o julgamento. A defesa tentou argumentar que Francisco sofria de transtornos mentais, enquanto a acusação manteve a posição de que ele era completamente consciente e responsável por suas ações. No final, ele foi sentenciado a 268 anos de prisão, deixando a população estarrecida com os detalhes horríveis que vieram à tona durante o processo judicial.