Sogra perde a vida atingida pelo próprio portão, após genro invadir a sua casa perseguindo a sua filha

O caso foi registrado na cidade de Paulínia, no Estado de São Paulo, na noite da última terça-feira, dia 19 de novembro.

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Um gravíssimo acidente foi registrado na cidade de Paulínia, no interior de São Paulo, na última quarta-feira, 19 de novembro. Uma mulher de 57 anos faleceu no Hospital Municipal após ser atingida pelo portão de sua própria casa. O acidente ocorreu durante uma confusão envolvendo seu genro, um homem de 36 anos, que teria invadido a residência com um automóvel para perseguir sua companheira, filha da vítima.

Segundo o Boletim de Ocorrência, o genro, que é enfermeiro, transportou a sogra ferida até o pronto-socorro em seu próprio carro. No caminho, buscou auxílio de guardas municipais em uma delegacia próxima, e os agentes assumiram o volante para acelerar o socorro. Apesar dos esforços, a morte da mulher foi confirmada cerca de 20 minutos após sua chegada ao hospital.

O caso foi registrado na Delegacia de Paulínia e está sendo investigado pela Polícia Civil como homicídio culposo, no qual não há intenção de matar. As circunstâncias exatas do acidente estão sendo apuradas, e novas informações deverão ser obtidas com a conclusão das investigações.

O que disse a filha da vítima?

Em depoimento à polícia, a filha da vítima revelou que estava em processo de separação de seu companheiro, mas que os dois vinham tentando uma reconciliação. No dia do acidente, ao chegar na casa dos pais, ela avistou o carro do marido e ligou para a mãe pedindo que abrisse o portão rapidamente, para que pudesse entrar antes que ele se aproximasse.

A mãe atendeu ao pedido e abriu o portão. A filha conseguiu entrar, mas o genro também adentrou a garagem com o veículo. Após saírem do carro, o casal começou a discutir, sem perceber a ausência da mãe. Foi então que notaram que o portão havia caído, atingindo-a.

O que disse o genro da vítima?

O genro, usando seus conhecimentos como enfermeiro, tentou realizar manobras de reanimação enquanto seguiam para o hospital. Em depoimento, ele disse que aproveitou a abertura do portão para entrar na garagem e não havia percebido que a sogra estava próxima. Alegou ainda que sua intenção ao ir atrás da esposa era saber com quem ela estava conversando.