John Alfred Tinniswood, um homem que viveu mais de um século e testemunhou eventos marcantes da história moderna, faleceu aos 112 anos em Southport, Merseyside, no Reino Unido. Ele deixou um legado impressionante como o homem mais velho do mundo e como o mais velho sobrevivente da Segunda Guerra Mundial.
Sua jornada começou no mesmo ano do naufrágio do Titanic, em 1912. Em abril deste ano, Tinniswood entrou para o Guinness World Records como o homem mais velho do mundo.
Ele sucedeu o venezuelano Juan Vicente Pérez Mora, que faleceu aos 114 anos. Embora a conquista tenha sido motivo de orgulho, John manteve uma postura humilde.
Título de homem mais velho do mundo não mudou nada
John declarou que nada mudaria em sua vida: “Com toda a honestidade, não é diferente. Não me sinto nessa idade […] Eu simplesmente levo isso na esportiva como qualquer outra coisa”. Durante a Segunda Guerra Mundial, Tinniswood serviu no Royal Army Pay Corps, onde suas habilidades em matemática e sua natureza calma fizeram a diferença.
Ele conheceu sua esposa, Blodwen, em um baile em Liverpool, e o casal viveu junto por 44 anos até a morte dela em 1986. Eles tiveram uma filha, Susan, que lhe deu quatro netos e três bisnetos.
Vida Profissional e Aposentadoria Ativa
Após o fim do conflito, Tinniswood construiu uma carreira sólida no Royal Mail e, posteriormente, como contador para grandes empresas como Shell e BP. Após sua aposentadoria em 1972, ele passou a dedicar-se ao voluntariado.
Um detalhe curioso sobre sua rotina era seu gosto por peixe com batatas fritas todas as sextas-feiras. Questionado sobre o segredo para sua longevidade, John respondeu com sinceridade: “Não consigo pensar em nenhum segredo especial que eu tenha. Eu era bem ativo quando jovem, eu caminhava muito. Se isso teve algo a ver, eu não sei”.