Na última sexta-feira (29), se completaram 8 anos de uma das maiores tragédias aéreas do mundo: a queda do avião com o time da Chapecoense. Em 29 de novembro de 2016, a aeronave que levava o clube para disputar a grande final da Copa Sul-Americana caiu na Colômbia e resultou na morte de 71 pessoas.
Entre as vítimas estavam atletas do time, integrantes da comissão técnica, jornalistas e dirigentes. Seis pessoas foram resgatadas com vida e sobreviveram ao acidente, entre elas estavam três jogadores, dois tripulantes e um jornalista.
Aeronave ficou sem combustível
A delegação da Chapecoense partiu da capital paulista no dia 28 de novembro, após uma partida contra o Palmeiras no Allianz Parque. Depois de realizar uma parada em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, o trecho final do trajeto foi realizado por um voo fretado da companhia Lamia.
O avião tinha previsão de pouso em Medellín, na Colômbia, às 22h. Contudo, pouco antes da aterrissagem, colidiu com uma montanha, aos 2.600 metros de altitude. Investigações apontaram que a causa do acidente foi a falta de combustível, conhecida como pane seca, descartando problemas técnicos na aeronave. No áudio da caixa preta da aeronave, uma das últimas palavras do piloto ele relatou falhas devido a falta de combustível. “Falha elétrica total, sem combustível”, gritou.
Devido a tragédia com a Chapecoense, em um gesto de solidariedade e reconhecimento a Conmebol declarou o clube como campeão da Copa Sul-Americana daquele ano.
Dia de homenagens em Chapecó
Na Arena Condá, em Chapecó, homenagens foram realizadas na sexta-feira. Durante a manhã, torcedores visitaram o estádio para prestar tributos e realizar orações. O espaço permaneceu aberto para o público durante o dia.