Caso Mateus Oliveira: delegado diz se crime contra menino de 10 anos foi praticado em ritual

Thiago Bergamo, delegado responsável pela investigação do crime, deu detalhes em coletiva.

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Luis Fernando Silla de Almeida, preso como principal suspeito pelo assassinato de Mateus Bernardo Valim de Oliveira, de 10 anos, surpreendeu ao confessar o crime durante depoimento à Polícia Civil. O homem, que era amigo da família e conhecido por ajudar crianças a consertar bicicletas, alegou ter ouvido vozes que o incentivaram a cometer o homicídio.

Segundo o delegado Thiago Bergamo, o suspeito teria se aproveitado da confiança da família para se aproximar de Mateus. O desaparecimento do menino no dia 11 de dezembro mobilizou a cidade de Assis (SP). Imagens de câmeras de segurança mostraram Mateus pedalando sozinho e, posteriormente, acompanhado do suspeito na região onde seu corpo seria encontrado dias depois.

Homem que confessou o crime sentia inveja das crianças

A localização do corpo em uma área de mata foi feita com a ajuda de cães farejadores, o que encerrou dias de buscas intensas realizadas por policiais e moradores locais. Durante coletiva de imprensa, o delegado revelou que Almeida sentia inveja da alegria das crianças do bairro, o que o teria motivado a buscar aproximação com elas.

Essa relação de confiança foi descrita como um “cavalo de Troia”, uma referência à estratégia de enviar soldados dentro de um cavalo de madeira pelos gregos e mandá-los para troia, que achava que estava ganhando os cavalos de presente e abria os portões para que eles entrassem.

Delegado responde pergunta sobre ritual satânico

Thiago Bergamo foi questionado, na coletiva de imprensa desta quarta-feira (18), sobre a possibilidade de a morte de Mateus ter acontecido em um cenário de ritual satânico. “Não posso afirmar isso com certeza, mas, que foram encontrados animais (mortos), sim, de uma forma bem estranha“, disse o delegado. Bergamo afirmou ainda que é possível que Luis Fernando seja um psicopata.