As imagens do acidente registrado na manhã deste sábado, dia 21 de dezembro, na rodovia BR-116, próximo a Teófilo Otoni, em Minas Gerais, são descritas como análogas a um cenário de guerra. Um ônibus de transporte de passageiros, que havia partido de São Paulo com destino a Vitória da Conquista, na Bahia, colidiu frontalmente com uma carreta carregada de pedras após o estouro de um de seus pneus.
A perda de controle do veículo provocou uma batida de extrema violência, que deixou o ônibus completamente retorcido. Segundo o CBMMG (Corpo de Bombeiros Militar do estado de Minas Gerais), o coletivo pegou fogo logo após o impacto, e 32 pessoas faleceram presas às ferragens, sendo carbonizadas no interior do veículo. A gravidade da cena chocou até mesmo os profissionais envolvidos no resgate.
CBMMG precisou do apoio de um guincho para a remoção das vítimas
O trabalho de resgate foi dificultado pelas condições do veículo. Inicialmente, 22 corpos foram retirados pelos socorristas, mas pelo menos outras 12 vítimas permaneceram presas na parte traseira do ônibus. O acesso a essa área só foi possível após a chegada de um guincho que permitiu a remoção do veículo e a continuidade das operações de resgate.
Apesar da tragédia, pelo menos 13 pessoas conseguiram escapar do interior do ônibus com vida. Elas foram socorridas e encaminhadas a hospitais na região de Teófilo Otoni para receberem atendimento médico.
Radares instalados no local do acidente foram recentemente removidos
De acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), o trecho da rodovia onde ocorreu o acidente raramente registra colisões graves, sendo este episódio uma exceção. Contudo, radares que antes estavam instalados no local e em áreas próximas foram removidos recentemente, pois estavam com a documentação vencida.