A professora Selma Batista de Moraes Prates, de 42 anos, foi uma das vítimas do acidente que envolveu um ônibus, uma carreta e um carro na BR-116, em Minas Gerais. O episódio, que resultou em 41 mortes, foi confirmado por familiares de Selma.
O acidente aconteceu no km 286 da rodovia, na região de Lajinha, distrito de Teófilo Otoni. Conforme dito pelo Corpo de Bombeiros, o ônibus partiu do terminal rodoviário do Tietê, em São Paulo, na manhã da última sexta-feira (20), para Elísio Medrado, na Bahia.
Professora falece sem rever familiares
A viagem, de aproximadamente 1.500 quilômetros, deveria durar cerca de um dia e meio. No entanto, a colisão ocorreu por volta das 3h30 de sábado, antes mesmo de completar 24 horas do início do trajeto.
Selma, natural de Ipiaú, Bahia, estava morando em São Paulo há cerca de sete anos, onde trabalhava como professora. Tradicionalmente, no final do ano, ela retornava à Bahia para celebrar o Natal e o Réveillon e rever os seus familiares.
O corpo da vítima foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) e, até a noite de domingo (22), ainda aguardava liberação. Detalhes sobre o velório e o sepultamento não foram divulgados até o momento. O impacto da tragédia mobilizou diversas autoridades e famílias em busca de informações sobre os entes queridos.
Luto oficial na Bahia
Em solidariedade às vítimas, o governo da Bahia decretou luto oficial de dois dias. O governador Jerônimo Rodrigues expressou suas condolências às famílias afetadas, reforçando o compromisso do estado em prestar assistência às vítimas da tragédia.