Apenas dois tripulantes, entre as 181 pessoas a bordo do Boeing 737-800 operado pela companhia aérea Jeju Air, sobreviveram. Segundo a imprensa da Coreia do Sul, ambos estão fora de risco de morte. Até o momento, 177 óbitos foram confirmados, embora, devido à magnitude do desastre, as autoridades sul-coreanas especulem que, além dos dois sobreviventes, todos os outros 179 ocupantes tenham falecido.
Após a explosão, equipes de resgate agiram rapidamente na aeronave, que colidiu violentamente contra um muro no fim da pista ao não conseguir pousar. Os sobreviventes foram encaminhados a hospitais da região e continuam recebendo atendimento médico.
Choque contra aves pode ter ocasionado o desastre aéreo de Muan
A tragédia ocorreu no fim da noite do último sábado, dia 28 de dezembro, pelo horário de Brasília, já sendo manhã de domingo na Coreia do Sul. O voo 7C2216, operado pela Jeju Air, havia partido de Bangkok, capital da Tailândia, transportando 175 passageiros e seis tripulantes.
Pouco depois das 9h da manhã, pelo horário de Seul, a aeronave ultrapassou os limites da pista de pouso e colidiu violentamente contra um muro, provocando uma explosão. Imagens capturadas no solo mostram que o trem de pouso não foi acionado.
Choque contra aves pode ter ocasionado o desastre aéreo de Muan
Rumores extraoficiais, baseados sobretudo em relatos de testemunhas e nas condições dos arredores do Aeroporto Internacional de Muan no momento da tragédia, sugerem que um possível choque com pássaros pode ter causado o mau funcionamento do motor e a falha no acionamento do trem de pouso. O governo sul-coreano informou que os tripulantes haviam sido advertidos sobre a presença de aves nas proximidades do aeroporto.