A Pedra do Arpoador, um dos mais icônicos pontos turísticos do Rio de Janeiro, tornou-se palco de uma polêmica após a divulgação de vídeos mostrando uma orgia pública em plena luz do dia. As imagens, que rapidamente se espalharam pelas redes sociais, provocaram choque e revolta entre os internautas, gerando discussões sobre o uso indevido de espaços públicos.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro, diante da repercussão do caso, iniciou uma investigação para identificar os participantes do ato que aconteceu na manhã do dia 1º de janeiro de 2025. A Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Criança e o Adolescente está encarregada de apurar possíveis infrações penais, como o crime de ato obsceno, previsto no Código Penal.
Apesar de crime, ato obsceno na Pedra do Arpoador não é novidade
O caso reacendeu debates sobre os limites do comportamento em locais públicos e as implicações de atos obscenos para a sociedade. O Artigo 233 do Código Penal prevê detenção de 3 meses a 1 ano ou multa para quem pratica ato obsceno em público.
Apesar do choque das pessoas que viram o vídeo, o fato não é algo novo em locais públicos. Segundo o presidente da Sociedade Amigos de Copacabana, Horacio Magalhães, em entrevista ao jornal O Globo, já foi solicitado ao 23º Batalhão de Polícia que intensifique as rondas no local. Não é incomum encontrar preservativos usados espalhados pela Pedra, local de visita de famílias e crianças.
Sistemas de segurança e mais vigilância pode reprimir prática
Autoridades municipais afirmaram que medidas serão adotadas para reforçar a segurança e evitar que situações semelhantes voltem a acontecer. A prefeitura estuda aumentar a presença de guardas municipais e instalar mais câmeras de monitoramento na região.
Não só a Pedra é conhecido ‘point’ da prática que dessa vez foi gravada. Outro local que é conhecido é o Aterro do Flamengo. Segundo a Guarda Municipal, após o fim da tarde, é comum o movimento de pessoas atrás de uma aventura no local.