O número de vítimas fatais no desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira sobre o Rio Tocantins aumentou para 14, após o resgate de mais um corpo no último final de semana. O desastre, ocorrido no dia 22 de dezembro, resultou no colapso do vão central da estrutura, causando a queda de pelo menos 10 veículos no rio. Até o momento, pelo menos três pessoas continuam desaparecidas.
Impactos ambientais sob controle
Entre os veículos que caíram nas águas do Rio Tocantins, estava uma carreta carregada com produtos agrotóxicos e ácido sulfúrico. Apesar da gravidade da situação, laudos realizados indicaram que não houve contaminação nas águas, tranquilizando as autoridades ambientais e a população da região.
Causas do desabamento e investigações
Inaugurada em 1961, a ponte não resistiu ao desgaste do tempo, agravado pelo aumento significativo no volume de tráfego, especialmente de veículos pesados. A Polícia Federal, em parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), iniciou investigações para apurar as causas do colapso e responsabilizar os envolvidos.
Reconstrução em caráter emergencial
A reconstrução da ponte, indispensável para o fluxo de veículos e o abastecimento da região, foi contratada em caráter emergencial, sem necessidade de licitação. O Ministério dos Transportes estimou o custo da obra em R$ 171,9 milhões.
O consórcio responsável pela obra é formado pelas empresas Construtora Gaspar S/A e Arteles Construções Limitada. O prazo fixado para a conclusão da reconstrução da ponte é 22 de dezembro de 2025.