Deise Moura dos Anjos, presa preventivamente sob suspeita de envenenar intencionalmente a família do esposo ao adicionar arsênio na farinha usada pela sogra para confeccionar um bolo, realizou pesquisas na internet sobre a substância antes do crime. A informação foi revelada pela emissora RBS TV, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul, com base em dados fornecidos pelo Tribunal de Justiça do estado (TJRS).
De acordo com o relatório, Deise buscou informações sobre o veneno no Google, inclusive na aba de compras do buscador, conhecida como Google Shopping. Os termos de pesquisa incluíam referências diretas a “arsênio” e similares. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS), que conduz as investigações, informou que essas pesquisas foram realizadas em novembro, um mês antes do envenenamento.
Deise foi presa preventivamente
Embora as autoridades ainda não tenham divulgado oficialmente a motivação do crime para não comprometer o andamento das investigações, há indícios de que o ato esteja relacionado a uma antiga rixa familiar de mais de 20 anos. A PCRS alegou ter reunido um conjunto de provas robusto que aponta Deise como responsável pelo envenenamento, o que levou à decretação de sua prisão pela Justiça no último domingo, dia 5 de janeiro.
Investigadores expõe detalhes do envenenamento
Segundo os investigadores, Deise teria aplicado arsênio diretamente na farinha utilizada por Zeli dos Anjos, de 60 anos, para preparar o bolo. Zeli, sogra de Deise, também foi contaminada e internada, mas não corre risco de falecer.
Três mulheres não resistiram ao envenenamento: Tatiana Denize Silva dos Anjos, Maida Berenice Flores da Silva e Denize Silva dos Anjos. As investigações seguem em andamento, enquanto as autoridades buscam esclarecer todos os detalhes e circunstâncias que levaram a esse crime que abalou a cidade de Torres.