Reviravolta causa prisão de suspeita de ter envenenado bolo no RS e defesa se pronuncia: ‘momento oportuno’

Defesa de suspeita de envenenar bolo em Torres se pronuncia após Justiça pedir a prisão preventiva.

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Deise Moura dos Anjos foi presa neste domingo (05/12) sob suspeita de ter envenenado um bolo que resultou na morte de três pessoas em Torres, litoral do Rio Grande do Sul, no último mês de dezembro.

Ela está sendo acusada de triplo homicídio duplamente qualificado por motivo fútil, motivo pelo qual a levou a ser presa temporariamente. Enquanto fica detida por 10 dias, a Polícia Civil trabalha para descobrir todos os detalhes do crime.

Defesa de suspeita de envenenar de bolo se pronuncia

Atualmente detida no Presídio Estadual Feminino de Torres, Deise deve passar por audiência de custódia nesta segunda-feira (06/12). Em nota, sua defesa declarou que ainda não teve acesso completo às investigações e que se manifestará oportunamente.

“Não teve acesso integral a investigação em andamento, razão pela qual se manifestará em momento oportuno”, afirmou a equipe da suspeita pelo crime de envenenamento, se reservando a poucas palavras até o momento.

Delegado responsável sobre o caso dá coletiva

As vítimas do envenenamento do bolo foram as irmãs Neuza Denize e Maida Berenice , além da filha de Neuza, Tatiana. O caso chocou a comunidade local, que busca entender as motivações por trás do crime bárbaro cometido pela nora de Zeli.

Deise é casada há cerca de 20 anos com o filho de Zeli dos Anjos, a mulher que preparou o bolo consumido pelas vítimas. Segundo relatos de pessoas próximas, a suspeita teria um histórico de desentendimentos com a sogra, que podem ter contribuído na investigação policial.

A Polícia Civil segue investigando o caso e considera “robustas” as provas contra Deise, conforme afirmou o delegado responsável pelo caso em coletiva de imprensa. Ele explicou que a acusada teria agido com intenção de cometer o delito, caracterizando o crime como doloso, mas optou por não divulgar detalhes que possam comprometer a investigação em curso.