Deise Moura dos Anjos, suspeita de envenenar o bolo que resultou na morte de três mulheres de sua família, prestou depoimento à Polícia Civil e trouxe à tona detalhes da relação difícil que mantinha com a sogra, Zeli dos Anjos.
Segundo a suspeita, as desavenças envolviam questões financeiras e frequentes conflitos, o que culminou no apelido pejorativo “naja” usado por Deise para se referir à sogra. Apesar das diferenças, Deise negou qualquer intenção de prejudicar Zeli ou outros membros da família.
Deise nega que tenha envenenado bolo
Deise afirmou, ainda, que as brigas não seriam suficientes para motivar qualquer ação violenta. Ela descreveu Zeli como uma pessoa difícil de lidar, mas sustentou que seu relacionamento com o sogro, Paulo dos Anjos, sempre foi positivo.
A suspeita também mencionou problemas com outros familiares, incluindo Tatiana Denize dos Anjos, sobrinha de Zeli, que foi uma das vítimas fatais do bolo. Segundo Deise, a relação entre elas sempre foi marcada por conflitos, desde os primeiros anos de casamento. Em audiência de custódia realizada nesta segunda-feira (6), a Justiça definiu a prisão de Deise por mais 30 dias.
Relação de Deise com a sogra não era boa
A polícia considera o histórico conturbado da relação entre Deise e Zeli como um possível agravante na investigação. Contudo, a suspeita insiste que jamais teria motivos para desejar a morte de familiares e afirma que está sendo injustamente acusada. O caso continua em apuração e detalhes do depoimento foram divulgados pelo jornal gaúcho Zero Hora.