Polícia não tem dúvida de que Deise envenenou familiares: ‘Comprou, recebeu e usou veneno’

Declaração foi dada pelo delegado Cléber Lima durante coletiva desta sexta-feira.

PUBLICIDADE

O caso do bolo envenenado em Torres, no Rio Grande do Sul, ganhou novos desdobramentos com a confirmação de que Paulo dos Anjos, sogro da principal suspeita, também foi vítima de arsênio. A Polícia Civil confirmou os resultados da perícia em coletiva realizada nesta sexta-feira (10).

O corpo de Paulo foi exumado após as investigações apontarem semelhanças entre sua morte, ocorrida em setembro, e as recentes fatalidades relacionadas ao bolo natalino. Seis pessoas da mesma família consumiram o bolo contaminado, resultando em três mortes.

Três pessoas morreram após comerem bolo

Entre as vítimas fatais estão Maida e Neuza, irmãs de Zeli dos Anjos, que preparou o doce, além de Tatiana, sobrinha de Zeli. A própria Zeli está internada, enquanto a suspeita, Deise Moura dos Anjos, enfrenta acusações de triplo homicídio qualificado.

As autoridades presentes em entrevista coletiva não têm dúvida sobre a conexão dos dois eventos. A identificação do arsênio como causa dos envenenamentos aumenta a complexidade do caso e aponta para um crime planejado, o que pode agravar as penalidades em caso de condenação.

Delegado fala sobre o caso

O delegado Cléber dos Santos Lima, do Departamento de Polícia do Interior (DPI), deu uma declaração forte que reforça a convicção da polícia no caso de envenenamento. Segundo ele, Deise “pesquisou, comprou, recebeu e usou veneno”. Segundo a delegada Sabrina Deffenti, há indícios de que Deise tenha praticado outros envenenamentos. Tudo está sendo averiguado pela polícia.