Testemunha contou à polícia ameaça que Deise fez para Zeli: ‘toda a família dentro do caixão’

Deise dos Anjos está presa sob acusação de ter envenenado bolo que matou três pessoas.

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A defesa de Deise dos Anjos, acusada de envenenar a sogra e outras seis pessoas em Torres (RS), argumenta que a investigação policial tem feito um pré-julgamento da acusada. Em nota, o advogado de Deise ressaltou que as evidências encontradas, como as pesquisas em seu celular e a nota fiscal da compra de arsênio, devem ser analisadas em seu contexto antes de qualquer conclusão.

O caso ganhou repercussão nacional após a polícia revelar detalhes do plano que resultou em três mortes durante o Natal. O envenenamento foi causado por arsênio misturado ao bolo consumido pelas vítimas. Além disso, a morte do sogro de Deise, em setembro, também foi confirmada como resultado de envenenamento pelo mesmo veneno.

Caso do bolo envenenado evidencia problemas familiares

A irmã de Deise enviou uma carta à polícia defendendo-a, afirmando que, apesar de ser uma pessoa de personalidade forte, ela não seria capaz de cometer tais atos. A defesa também destacou que Deise ajudou os sogros em momentos difíceis, como durante enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul.

Enquanto isso, a investigação continua em busca de respostas sobre como exatamente a farinha contaminada foi parar na casa de Zeli dos Anjos. O caso também trouxe à tona conflitos familiares antigos, como a desavença entre Deise e a sogra.

Testemunha falou à polícia

Neuza, Maida e Tatiana morreram depois de comer o bolo envenenado. O Fantástico, da Globo, ouviu uma amiga de Tatiana que se apresentou à polícia como testemunha e contou o que ouviu da sobrinha de Zeli. “A história da mensagem que a Deise mandou para a Zeli, dizendo que ainda vai ver toda a família dentro de um caixão”, disse a mulher que preferiu não ser identificada na reportagem do programa da Globo.