Após novas descobertas, polícia passa a acreditar que Deise planejava acabar com a vida da sogra há meses

De acordo com os investigadores, os planos de Deise para executar Zeli podem ter começado em setembro do ano passado.

PUBLICIDADE

A Polícia Civil do estado do Rio Grande do Sul (PCRS) acredita que Deise Moura dos Anjos tenha sido responsável pelo envenenamento de sua família com arsênio, em Torres, no litoral gaúcho. As investigações apontam que um dos alvos principais era sua sogra, Zeli dos Anjos, e que o plano para executá-la pode ter começado em setembro do ano passado.

Segundo os investigadores, Deise teria possivelmente aplicado arsênio no leite em pó consumido pelos sogros. De fato, após um lanche em família, o sogro de Deise, Paulo Luiz dos Anjos, faleceu, e o óbito foi inicialmente tratado como um caso de intoxicação alimentar.

Plano de Deise para executar a sogra pode ter começado em setembro

Após o envenenamento de três pessoas em Torres e a associação de Deise ao incidente, surgiram suspeitas sobre o envolvimento dela também na morte do sogro. Como resultado, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) autorizou a exumação do corpo de Paulo, e exames necropsiais confirmaram a presença de arsênio nos seus restos mortais.

Assim, para os investigadores, o plano de Deise para assassinar Zeli pode ter começado em setembro. Contudo, a tentativa não foi concluída conforme esperado por circunstâncias alheias à vontade dela, já que apenas o sogro faleceu.

Arsênio foi encontrado na farinha usada para o preparo do bolo

Zeli, que havia sido a responsável por preparar o bolo que causou os três óbitos em Torres, foi hospitalizada após o incidente, mas sobreviveu e já teve alta. Análises realizadas na farinha utilizada para a preparação do bolo identificaram concentrações de arsênio, substância que, segundo a PCRS, teria sido aplicada por Deise.