O jornalista esportivo Léo Batista, de 92 anos, foi diagnosticado com um tumor no pâncreas, conforme informou o Hospital Rios D’Or, localizado na zona oeste do Rio de Janeiro. Ele está internado na unidade desde o dia 6, após apresentar sintomas como desidratação e dores abdominais. Atualmente, Léo Batista permanece sob cuidados intensivos na UTI do hospital. O diagnóstico gerou discussões sobre a natureza e os desafios dos tumores pancreáticos.
Nem todos os tumores pancreáticos são malignos. Alguns podem ser benignos ou classificados como pré-cânceres, ou seja, têm o potencial de se transformar em câncer se não forem tratados adequadamente.
O que é o câncer de pâncreas
O câncer de pâncreas é amplamente reconhecido por sua agressividade e pelo diagnóstico tardio, uma vez que seus sintomas muitas vezes se assemelham aos de condições menos graves. Entre os sinais mais comuns estão dor abdominal, perda de peso, icterícia e alterações digestivas, mas esses sintomas frequentemente surgem apenas em estágios avançados da doença. Existem diversos tipos de tumores pancreáticos, cada um com características e comportamentos distintos.
Cirurgia pode ser a solução para o problema
As neoplasias císticas serosas, por exemplo, são geralmente benignas e raramente exigem intervenção, a não ser que causem sintomas. Por outro lado, as neoplasias císticas mucinosas apresentam maior risco de se tornarem malignas, o que frequentemente leva à recomendação de tratamento cirúrgico para remoção.
Tumores como a neoplasia mucinosa papilar intraductal e a neoplasia pseudopapilar sólida também apresentam risco de evolução para quadros malignos, o que requer acompanhamento médico constante. Em muitos casos, essas condições podem demandar intervenções cirúrgicas para evitar o avanço da doença.