Câncer de pâncreas: sintomas, causas e tratamento da doença que vitimou o jornalista Léo Batista

Jornalista morreu nesse domingo (19), aos 92 anos, após complicações de um tumor no órgão.

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Recentemente, foi comunicada a morte do renomado jornalista e apresentador Leo Batista. Ele havia sido internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no dia 6 de janeiro, após ser diagnosticado com um tumor no pâncreas. De acordo com o boletim médico divulgado em 17 de janeiro, Leo buscou atendimento médico devido a sintomas de dor abdominal e desidratação. Após a realização de exames, o diagnóstico de um tumor pancreático foi confirmado.

O câncer pancreático, mais frequente em pessoas acima dos 60 anos, tem se tornado uma preocupação crescente entre especialistas. O envelhecimento da população contribui para o aumento significativo no número de casos, refletindo uma tendência alarmante no crescimento das ocorrências de câncer ao longo dos anos.

Sintomas do câncer de pâncreas

O câncer de pâncreas, muitas vezes silencioso nas fases iniciais, pode apresentar sintomas como cansaço, perda de peso, dor abdominal, icterícia e alterações no controle do diabetes. Esses sinais costumam surgir quando a doença já está em estágio mais avançado, tornando o diagnóstico precoce fundamental para aumentar as chances de sucesso no tratamento.

Fatores de risco

Iniciar o tratamento o mais cedo possível é crucial, pois a detecção tardia reduz significativamente as possibilidades de cura. Entre os principais fatores de risco estão o consumo excessivo de álcool, obesidade, histórico familiar e casos de pancreatite crônica. É uma condição desafiadora e, infelizmente, gera um impacto emocional significativo.

Os fatores de risco para o câncer de pâncreas incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, obesidade, histórico familiar e pancreatite crônica. Entre esses, a obesidade é um fator modificável, e a adoção de medidas para perda de peso pode reduzir significativamente as chances de desenvolvimento da doença.

Tratamento câncer de pâncreas

O tratamento precoce frequentemente combina cirurgia, sempre que viável, com quimioterapia. Avanços como técnicas minimamente invasivas e a cirurgia robótica têm ampliado as possibilidades terapêuticas, tornando os procedimentos menos agressivos e mais precisos.

A prevenção desempenha um papel essencial, envolvendo ações como evitar o consumo de álcool, adotar uma dieta equilibrada, manter uma rotina de exercícios físicos e abster-se do tabaco. Apesar da gravidade do câncer de pâncreas, os avanços na medicina e as pesquisas em andamento oferecem esperança para melhorias no diagnóstico e no tratamento dessa condição desafiadora.