Eclâmpsia: essa é a condição grave de Lexa, que põe em risco a cantora e sua primeira filha

Lexa foi internada às pressas e diagnosticada com eclâmpsia; sua filha está na 23ª semana de gestação.

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Na manhã da última segunda-feira (20), a cantora Lexa foi internada em estado grave em um hospital de São Paulo, devido a complicações em sua gravidez. De acordo com informações confirmadas pela Coluna Erlan Bastos EM OFF e inicialmente divulgadas pelo portal Leo Dias, o quadro clínico da artista foi causado pela eclâmpsia, uma condição grave decorrente da hipertensão arterial.

A eclâmpsia coloca tanto a saúde de Lexa quanto a de sua bebê em uma situação delicada, gerando grande preocupação entre os fãs e familiares. A situação exige cuidados médicos intensivos para preservar a saúde da cantora e a da criança.

Lexa é internada às pressas e é diagnosticada com eclâmpsia 

A cantora Lexa, grávida de 23 semanas, enfrenta um momento crítico de saúde. O seu bebê, com apenas 417 gramas, está em um quadro delicado e possui apenas 25% de chance de sobrevivência caso nasça. No entanto, os médicos responsáveis pelo acompanhamento da gestação destacam que as chances de recuperação podem aumentar significativamente se Lexa conseguir alcançar a 24ª semana de gestação. Atualmente, a cantora está internada na Unidade de Tratamento Semi-Intensivo, onde recebe cuidados especializados.

Entenda condição grave de Lexa 

Durante a gestação, um ser geneticamente distinto começa a se desenvolver dentro do útero da mulher, uma vez que herda metade dos genes do pai. Para evitar a rejeição desse “corpo estranho”, o organismo materno cria mecanismos imunológicos que protejam o feto. No entanto, em alguns casos, o feto pode liberar proteínas na circulação sanguínea da mãe, provocando uma reação imunológica que agride as paredes dos vasos sanguíneos. Essa reação pode resultar em vasoconstrição, ou seja, o estreitamento dos vasos, o que leva ao aumento da pressão arterial.

Esse quadro de hipertensão específica da gravidez é denominado pré-eclâmpsia. A condição tende a se manifestar a partir da 20ª semana de gestação, sendo mais comum no terceiro trimestre. Se não tratada corretamente, a pré-eclâmpsia pode evoluir para uma forma mais grave chamada eclâmpsia, que representa um risco significativo tanto para a saúde da mãe quanto para a do feto.