Bolo envenenado: polícia faz nova descoberta e atitude sorrateira de Deise dos Anjos vem à tona

Polícia Civil do Rio Grande do Sul ouviu sogra envenenada e descobriu quando farinha pode ter sido contaminada.

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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul revelou novos desdobramentos no caso do bolo envenenado que matou três pessoas em Torres, no litoral norte. Durante depoimentos, a sogra de Deise dos Anjos afirmou que a farinha usada no preparo do bolo pode ter sido contaminada um mês antes das mortes.

A mulher acredita que o arsênio encontrado no alimento foi introduzido durante uma visita de Deise à sua casa. Segundo Zeli Teresinha dos Anjos, a última visita da nora ocorreu em novembro de 2024. Na ocasião, Deise esteve na cozinha, onde havia dois pacotes de farinha.

Pacote de farinha foi envenenado

A idosa usou o pacote quase vazio, supostamente contaminado, para preparar o bolo consumido durante a reunião familiar de 23 de dezembro, que resultou nas mortes de três parentes. As informações reforçam a tese de premeditação.

A investigação já identificou arsênio no corpo de outras vítimas, incluindo o sogro de Deise, falecido em setembro de 2024. Além disso, exames apontaram resíduos do veneno na urina do marido e do filho da suspeita, que apresentaram sinais de intoxicação após consumirem um suco de manga.

Consumo do suco por parte do marido e filho de Deise não foi acidental

O delegado responsável pelo caso confirmou que o consumo do suco não foi acidental, reforçando as suspeitas contra a investigada. A relação conturbada entre Deise e sua sogra também está sendo analisada como um dos possíveis motivadores do crime. Com base nos depoimentos e nas evidências, as autoridades acreditam que Deise planejou envenenar os alimentos consumidos pela família.

O caso continua sob investigação, com o Instituto-Geral de Perícias coletando material genético das vítimas para complementar a análise. A polícia trabalha para determinar se os atos de Deise visavam envenenar marido e filho deliberadamente ou se houve contaminação acidental.