Recentemente, quem acompanhou a primeira Prova do Anjo do BBB 25 presenciou um momento de tensão protagonizado pelo ex-ginasta Diego Hypolito. Durante a dinâmica, que envolvia ser içado por uma garra humana, o atleta apresentou sinais de nervosismo extremo e fobia, expondo sua dificuldade com lugares fechados.
Diego revelou que a origem do problema está em um trauma de infância vivido na época de sua formação esportiva. O irmão de Daniele Hypolito explicou que foi vítima de uma prática conhecida como caixão da morte, um trote comum no ambiente esportivo em que atletas iniciantes eram colocados em uma caixa semelhante a um caixão.
O caixão da morte e o início do trauma
Segundo Diego Hypolito, durante o ritual, outros atletas mais velhos sentavam sobre a tampa, impedindo o iniciante de sair, enquanto assopravam pó de magnésio no interior da caixa. A experiência deixou marcas profundas no ex-ginasta, que desde então desenvolveu claustrofobia, descrita por ele como “um medo extremo de lugares fechados”.
O ex-ginasta compartilhou que a prática era aceita por treinadores como uma espécie de castigo ou ritual de iniciação. “Quando eu entrava em um shopping e não conseguia enxergar a porta, eu saía correndo”, relembrou Diego, emocionado. A fobia o acompanhou por anos, limitando atividades cotidianas e viagens de avião, que ele substituía por trajetos longos de ônibus.
Tratamento e superação
Diego precisou buscar ajuda profissional para lidar com a condição. Ele revelou aos colegas de confinamento no BBB25 que chegou a se internar em uma clínica psiquiátrica para enfrentar o trauma. Com o apoio do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), realizou um tratamento que combinou o uso de medicamentos à Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Mesmo com avanços no tratamento, a situação vivida no reality mostrou que o trauma ainda é uma luta presente na vida do atleta.