Deise Moura dos Anjos, acusada de envenenar um bolo com arsênio que resultou na morte de três pessoas, está sendo investigada no Rio Grande do Sul. Ela também teria envenenado o próprio filho e o marido com a mesma substância. Nesta semana, o advogado da suspeita anunciou a intenção de contratar peritos criminais particulares para revisar documentos e exames realizados durante a investigação policial. A análise incluirá os resultados de exames de urina e sangue, buscando informações adicionais para a defesa.
Nesta última segunda-feira (20), o Instituto-Geral de Perícias (IGP) informou que recebeu os exames de três pessoas envolvidas no caso do bolo envenenado. Os resultados dos laudos estão previstos para serem divulgados ainda nesta semana.
Investigação avança sobre bolo envenenado e defesa da suspeita se manifesta
A defesa de Deise Moura dos Anjos declarou em nota que já teve acesso aos laudos preliminares relacionados às mortes investigadas. Além disso, a defesa também obteve documentos referentes à exumação do corpo de Paulo Luiz dos Anjos, sogro da acusada, que faleceu em setembro de 2024. Durante a análise realizada no corpo exumado, foi identificada a presença de arsênio, reforçando as suspeitas que cercam a investigação.
Defesa de suspeita questiona laudos de novas vítimas sobre o caso do envenenamento
Os advogados de Deise destacaram que os laudos periciais disponíveis não contemplam análises de urina do marido e do filho da suspeita, apesar de o veneno ter sido detectado nos exames dessas vítimas. De acordo com investigações da Polícia Civil, o arsênio teria sido inserido em um suco de manga consumido pelos dois. A defesa ainda afirmou que, até o momento, não houve judicialização envolvendo as supostas novas vítimas do caso.
Deise dos Anjos segue em prisão temporária enquanto a investigação sobre o caso de envenenamento continua. O processo está em andamento, com diligências ainda sendo realizadas, conforme determinado pela decisão judicial. O objetivo da investigação é esclarecer todos os fatos envolvidos, e o inquérito permanece aberto para apurar as circunstâncias que envolvem as mortes e os envenenamentos.