O icônico Relógio do Juízo Final foi ajustado nesta terça-feira, 28 de janeiro, para 89 segundos antes da meia-noite, representando o maior nível de alerta já registrado desde sua criação, em 1947. O relógio é um marco simbólico, desenvolvido por cientistas renomados, que mede o quão próxima a humanidade está de uma possível catástrofe global.
O novo ajuste reflete as crescentes ameaças que o mundo enfrenta, incluindo o agravamento das mudanças climáticas, o risco de conflitos nucleares e o aumento das tensões geopolíticas. Entre os fatores mais críticos, destaca-se a guerra na Ucrânia e no Oriente Médio, que intensificou os riscos de confrontos nucleares e criou instabilidade internacional.
Conflitos globais e mudanças climáticas no foco
Além disso, o avanço das mudanças climáticas e a falta de ações globais eficazes para combatê-las continuam sendo preocupações centrais. Eventos climáticos extremos, como secas, enchentes e ondas de calor, têm se tornado cada vez mais frequentes, agravando crises humanitárias e econômicas em diversas regiões.
Criado em 1947 por cientistas que participaram do Projeto Manhattan, o Relógio do Juízo Final tem como objetivo alertar a humanidade sobre os riscos de autodestruição. Inicialmente, o marcador foi ajustado para 7 minutos antes da meia-noite, representando o perigo das armas nucleares no período da Guerra Fria.
Atenção voltada para riscos tecnológicos da inteligência artificial
Outro ponto destacado pelos cientistas é o avanço de tecnologias emergentes, como a inteligência artificial e armas autônomas, que podem ser mal utilizadas e gerar consequências devastadoras. Além disso, o surgimento de doenças também foram incluídos como fatores de alerta.
O Relógio do Juízo Final funciona como um lembrete simbólico da necessidade de ações urgentes para lidar com os desafios globais. Os cientistas alertam que, sem cooperação internacional e políticas eficazes, os riscos de catástrofes podem aumentar, colocando o futuro da humanidade em perigo.