A Polícia Civil do Rio Grande do Sul revelou a causa da morte de Deise Moura dos Anjos, suspeita de envenenar sete pessoas com um bolo contaminado em Torres. Segundo laudo preliminar divulgado nesta quinta-feira (13), a detenta morreu por “asfixia mecânica auto infligida”. Ela foi encontrada sem sinais vitais na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba.
De acordo com a Polícia Penal, Deise foi localizada morta durante a conferência matinal realizada pelos agentes penitenciários. Os servidores tentaram reanimá-la e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que confirmou o óbito no local. A principal linha de investigação aponta para que a suspeita tenha tirado a própria vida.
Deise estava presa há pouco mais de um mês
A detenta havia sido presa em janeiro e estava no sistema prisional desde então. Inicialmente, foi levada para a Penitenciária Feminina de Torres, mas foi transferida para Guaíba por questões de segurança. A Polícia Civil investiga as condições de sua morte e se havia algum indicativo de que a detenta poderia cometer um ato extremo.
O caso do bolo envenenado chocou o Rio Grande do Sul. Sete pessoas consumiram o alimento e passaram mal. Três mulheres faleceram em poucas horas após a ingestão, enquanto uma idosa e uma criança sobreviveram. Segundo a investigação, a sogra de Deise era o alvo do envenenamento, mas resistiu e foi fundamental para esclarecer o crime.
Deise era suspeita de crime
A Secretaria de Administração Penitenciária e a Polícia Civil devem divulgar um relatório detalhado sobre o caso nos próximos dias. Deise era suspeita também de ter tirado a vida do sogro, em setembro, três meses antes do caso de bolo envenenado.