O Instituto-Geral de Perícias (IGP) concluiu que os alimentos levados por Deise Moura dos Anjos ao hospital, onde sua sogra, Zeli dos Anjos, estava internada, não continham veneno. A acusada estava presa sob suspeita de ter causado a morte de três pessoas da família do marido ao oferecer um bolo envenenado com arsênio.
As autoridades investigavam a possibilidade de uma nova tentativa de envenenamento, já que Deise teria levado mantimentos para a sogra, Zeli dos Anjos, durante sua internação. A suspeita surgiu após a polícia apreender os alimentos e solicitar uma análise pericial. No entanto, os exames descartaram qualquer traço de substâncias tóxicas.
Deise foi encontrada morta em cela
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul divulgou, nesta quinta-feira (13), o laudo preliminar sobre a morte de Deise Moura dos Anjos, presa sob suspeita de envenenar quatro pessoas com um bolo contaminado com arsênio.
Segundo o documento, a detenta teria morrido por asfixia mecânica auto infligida dentro de sua cela na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba. O corpo foi encontrado durante a revista matinal desta quinta. Deise estava sozinha na cela.
Samu foi acionado para atender detenta
Os agentes acionaram o Samu, que confirmou o óbito e indicou que não havia sinais de violência no corpo da presa. A investigação agora busca esclarecer se a detenta demonstrava comportamento alterado nos dias anteriores à sua morte. A acusada estava detida desde janeiro, após ser apontada como responsável pelo envenenamento do bolo de Natal em Torres (RS). Três mulheres faleceram após ingerirem o bolo envenenado, enquanto uma criança e a sogra de Deise sobreviveram. A principal motivação do crime seria um suposto conflito familiar.