A Polícia Civil de São Paulo continua investigando a morte de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, assassinada em Cajamar, na Grande São Paulo. As autoridades trabalham para identificar a motivação do crime e analisam as provas contra os três principais suspeitos.
A investigação aponta Maicol Sales dos Santos como o mais comprometido, levando a Justiça a decretar sua prisão temporária por 30 dias no último sábado (8). Após a audiência de custódia realizada no domingo (9), sua detenção foi mantida. A defesa de Maicol alega que ele é inocente e espera comprovar isso no decorrer do processo.
Suspeitos no caso Vitória
O suspeito é proprietário de um Toyota Corolla, veículo que foi flagrado na cena do crime. As análises forenses identificaram vestígios de sangue no porta-malas do carro, e uma amostra já foi encaminhada para exame de DNA, segundo o diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), Luiz Carlos do Carmo.
Além de Maicol, outros dois nomes seguem sob investigação. Daniel Lucas Pereira e Gustavo Vinícius, ambos ex-namorados de Vitória, tiveram seus pedidos de prisão negados, mas continuam sendo monitorados.
O celular de Daniel foi apreendido, e nele foram encontradas imagens registradas no local onde Vitória desceu antes de chegar à sua residência. Já Gustavo mantinha uma relação de amizade com a vítima, e sua ligação com o caso ainda está sendo apurada.
Busca pelo celular de Vitória
Outro ponto-chave da investigação é a busca pelo celular de Vitória, que pode conter informações importantes para esclarecer o crime. As autoridades acreditam que o aparelho pode ajudar a reconstruir os últimos momentos da jovem e revelar detalhes sobre seu contato com os suspeitos.
O pai da vítima, Carlos Alberto Sousa, chegou a ser investigado, mas a polícia descartou seu envolvimento. O diretor do Demacro esclareceu que, apesar de algumas informações levantarem dúvidas no início, não há qualquer indício de que ele tenha participação no crime.