O programa Brasil Urgente conversou com o padrasto de Maicol Antônio Sales, principal suspeito no caso da morte brutal de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos. O assassinato da adolescente aconteceu na cidade de Cajamar, na Grande São Paulo.
O homem, que não teve a identidade divulgada, afirmou ser dono das ferramentas encontradas perto do corpo da jovem. Entretanto, ele fez questão de garantir que não sabe de nada sobre o crime ou seus envolvidos.
Padrasto do suspeito do caso Vitória se pronuncia
Questionado pela reportagem se acreditava na inocência de Maicol, o padrasto foi enfático: “Ninguém pode confiar em ninguém. As nossas mãos são diferentes. Se aconteceu ou não aconteceu eu não sei e não vi. Eu não coloco a mão no fogo por ninguém, nem por mim”.
A fala do padrasto, que causou estranheza pela maneira ríspida, reforçou a tensão em torno do caso Vitória. Além disso, a incerteza sobre a participação de Maicol no crime continua ser um assunto a ser resolvido pelos investigadores.
Ferramentas encontradas na cena do crime do caso Vitória
As investigações apontaram que uma pá e uma enxada, localizadas perto do local onde Vitória Regina foi encontrada morta, pertencem ao padrasto do suspeito. Um funcionário dele, que também prestou depoimento à polícia, explicou ao Brasil Urgente como percebeu o desaparecimento dos objetos.
Segundo o funcionário, quando a GCM foi até eles com a foto das ferramentas, ele confirmou o conhecimento delas. Por causa disso, o padrasto e seu colega de trabalho foram encaminhados para a delegacia a fim de fazer um depoimento.
Enquanto a investigação continua, a família de Vitória ainda aguarda respostas concretas sobre o que realmente aconteceu naquela noite. A jovem desapareceu no dia 26 de fevereiro, depois de sair do trabalho e pegar dois ônibus para voltar para casa.