No dia 13 de março, a cidade de Cuiabá, no Mato Grosso, foi palco de um crime bárbaro que envolveu o assassinato de uma jovem grávida e o roubo de seu bebê. Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, foi morta de forma brutal, e seu filho foi retirado de seu ventre. O corpo da adolescente foi encontrado enterrado no quintal da casa do casal responsável pela violência, logo após ela desaparecer no dia 12 de março.
As investigações indicam que Emilly foi enforcada com fios de internet e sofreu cortes no abdômen, sugerindo que uma tentativa de parto cesáreo ilegal foi realizada. O casal envolvido no crime, formado por Christian Albino Cebalho de Arruda e sua companheira Nataly Helen Martins Pereira, foi preso, mas o caso tomou uma reviravolta ainda mais perturbadora.
Publicação logo após o crime
Antes da descoberta do crime, Christian publicou uma foto nas redes sociais, acompanhada de uma legenda onde se referia à criança roubada. Na descrição havia a mensagem: “Seja bem-vinda. Minha filha“.
A postagem ocorreu enquanto o casal tentava registrar o bebê em um hospital de Cuiabá, tentando fazer passar a criança como sua filha biológica. Emilly estava desaparecida desde o início da manhã do dia 12 de março. Sua mãe, Ana Paula, relatou que, naquele dia, a jovem havia enviado mensagens dizendo que estava ocupada com uma corrida de aplicativo e que não podia atender ao telefone.
Desaparecimento de Emilly
Segundo relatos, Emilly teria recebido uma proposta de uma mulher, alegando ter roupas de bebê para doar. A mulher, com quem a jovem conversou, pediu para que ela se deslocasse até sua casa, e ofereceu ainda um auxílio financeiro via Pix para o transporte. Após sair para pegar as doações, Emilly desapareceu sem deixar mais vestígios.