Caso Emilly: mulher que arrancou e roubou bebê da barriga da vítima teve dois abortos

Nataly Helen Martins Pereira revela motivação por trás do crime brutal.

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A investigação sobre a morte de Emilly Azevedo Sena, uma jovem de 16 anos que estava grávida de nove meses, foi concluída com a confissão de Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, responsável pelo crime. O caso, ocorrido em Cuiabá (MT), chocou a população e a polícia.

A acusada admitiu ter matado Emilly e retirado o bebê de seu ventre de forma ilegal. O corpo de Emilly foi encontrado enterrado no quintal da casa de Nataly e seu marido, Christian Albino Cebalho de Arruda, que também foi preso.

Corpo foi encontrado após desaparecimento da jovem

Emilly desapareceu na manhã de 12 de março e sua família procurou incansavelmente por informações. No dia seguinte, o corpo da jovem foi localizado enterrado, com sinais claros de violência. A jovem apresentava marcas de enforcamento, além de cortes na barriga, indicativos de uma tentativa de parto cesáreo forçado. O que inicialmente parecia ser um simples desaparecimento rapidamente se transformou em um caso de extrema crueldade.

Suspeita não demonstrou arrependimento

De acordo com as investigações, o motivo por trás do assassinato foi uma obsessão de Nataly por ter um filho, já que ela havia sofrido dois abortos espontâneos e não conseguia engravidar. Em seu depoimento à polícia, a acusada revelou que queria ficar com o bebê de Emilly e, para isso, planejou e executou o crime sozinha.

O delegado responsável pelo caso afirmou que a mulher não teve nenhuma reação de arrependimento durante o interrogatório. Segundo ele, Nataly explicou que sua decisão de cometer o crime estava ligada à sua frustração pessoal em não poder ter filhos.