Caso Vitória: delegado nega confissão de suspeito e diz o que de fato aconteceu: ‘Ele pediu …’

Delegado vem a público após notícias de confissão no Caso Vitória virar notícia e gerar especulações.

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O caso de Vitória continua a ser investigado pela polícia de Cajamar (SP), que busca a apuração do crime. O principal suspeito, Maicol Antonio, está preso, mas não confessou o crime, conforme esclareceu o delegado Aldo Galiano.

O responsável pela investigação, em entrevista ao UOL News, fez questão de vir à público após as recentes notícias que saíram sobre o suspeito. O delegado tratou de desmentir qualquer confissão feita por Maicol, como foi noticiado recentemente.

Delegado do caso Vitória nega confissão de crime

“Ele pediu a presença da mãe para conversar com o delegado. Até agora é especulação. Confissão é muito séria para se divulgar. Só após assinar e ser analisado o conjunto. Por enquanto, nada”, afirmou Galiano sobre o que de fato aconteceu.

Dessa forma, as recentes notícias de uma possível confissão no caso Vitória foram afastadas pelo delegado responsável pelo caso. Agora, resta aguardar os novos pronunciamentos dos investigadores sobre o crime brutal em Cajamar.

Sobre as investigações no caso Vitória

A investigação aponta que Maicol seguia Vitória Regina há meses nas redes sociais e pode ter desenvolvido uma obsessão pela jovem. Segundo reportagem do Fantástico, o suspeito monitorava as postagens da adolescente e percebeu que ela estava sozinha na rua a caminho do ponto de ônibus.

Além disso, sabia que o carro do pai da jovem estava quebrado, o que indicava que ela não teria outra forma de transporte. A perícia realizada no celular de Maicol revelou uma coleção de fotos da jovem, além de imagens de outras meninas com características físicas semelhantes.

Após se tornar suspeito, ele tentou apagar esses arquivos, mas a polícia conseguiu recuperá-los com o auxílio de uma ferramenta especializada. Além das imagens, os investigadores encontraram registros de facas e de um revólver em seu celular. O relatório da polícia sugere que ele pode ter utilizado a arma para coagir Vitória a entrar no carro sem gritar.