Caso Vitória: estas são perguntas que ficaram sem resposta depois de polícia dizer que Maicol agiu sozinho

Depoimento de motorista de transporte escolar e de vizinho apontam para possível presença de outras pessoas.

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A investigação sobre o assassinato de Vitória Regina de Souza, de 17 anos, trouxe respostas sobre a autoria do crime, mas também deixou várias dúvidas sem esclarecimento. A Polícia Civil de São Paulo afirma que Maicol Sales dos Santos foi o responsável pela morte da jovem e que ele agiu sozinho.

No entanto, alguns depoimentos e provas caminhavam em sentido oposto. Um dos questionamentos vem do relato de um motorista escolar que viu um indivíduo de capuz no banco do carona do carro de Maicol na noite do crime.

No dia seguinte, ele questionou a esposa de Maicol se ela e o marido estavam fazendo alguma “arte” no carro, indicando que poderia haver duas pessoas. Ela negou que estivesse no carro com o marido naquela hora da noite.

Vitória foi esfaqueada no carro de Maicol

Um vizinho relatou ter ouvido voz de dois ou três homens na residência do suspeito por volta da 1h da manhã do dia 27 de fevereiro, levantando suspeitas sobre a presença de outras pessoas. Outra questão apontada é a quantidade de sangue encontrada no carro do suspeito.

A vítima foi esfaqueada três vezes, mas a análise pericial revelou apenas uma mancha de sangue no veículo e um fio de cabelo. A polícia informou que Vitória entrou no carro de Maicol e foi esfaqueada por ele dentro do veículo.

Sem cativeiro

Durante a investigação, a polícia chegou a buscar possíveis locais de cativeiro, sugerindo que Vitória poderia ter ficado presa antes de ser assassinada. Entretanto, a versão final indica que a jovem foi morta dentro do carro do suspeito. Com tantas dúvidas em aberto, a família de Vitória segue contestando a versão oficial de que Maicol agiu sozinho.