As investigações sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior, de 36 anos, sofreram um contratempo nesta quinta-feira (5). A Polícia Civil esperava colher o depoimento do chefe da equipe de segurança do Autódromo de Interlagos, local onde o corpo da vítima foi encontrado, mas a testemunha não compareceu.
O homem era considerado peça importante na apuração dos fatos, por estar envolvido diretamente com a organização e vigilância do espaço onde ocorreu o desaparecimento. Ele poderia fornecer detalhes relevantes sobre movimentações internas no dia do evento motociclístico, ocorrido em 30 de maio, quando Adalberto foi visto com vida pela última vez. Um novo depoimento será marcado.
Amigo seria ouvido novamente nesta sexta-feira (6)
O corpo de Adalberto foi localizado na terça-feira (3), dentro de uma vala de cerca de três metros de profundidade em uma área restrita por tapumes e barreiras de concreto. Apesar da localização inusitada, não havia sinais aparentes de violência, e os pertences pessoais da vítima, como celular, aliança e capacete, ainda estavam com ele. No entanto, a calça e os tênis estavam ausentes, o que chamou a atenção dos peritos.
Enquanto aguarda a nova data para o depoimento da testemunha ausente, a polícia se prepara para ouvir novamente Rafael Aliste, amigo que acompanhava Adalberto no evento. Será o primeiro relato dele desde a descoberta do corpo, e os investigadores esperam que o novo depoimento traga informações complementares e mais precisas.
Mistério na morte de empresário
O caso continua cercado de mistérios. A causa da morte ainda não foi confirmada, e a hipótese de acidente por queda, assim como a de homicídio, continuam sendo analisadas. A ausência de testemunhas diretas e a falta de clareza sobre os últimos momentos da vítima tornam a apuração ainda mais complexa.
