Empresário achado morto em Interlagos foi citado à polícia um dia antes de desaparecer misteriosamente

Depoimentos e análise de mapas reforçam linha de apuração da Polícia Civil.

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A investigação sobre a morte de Adalberto Amarilio dos Santos Júnior avança com novas diligências. Na última terça-feira (10), quatro seguranças que atuavam no autódromo no dia da morte foram ouvidos por aproximadamente quatro horas na sede do DHPP, em São Paulo.

Os homens não conversaram com a imprensa após deixarem o local. A polícia também deu início à análise minuciosa dos mapas da área interna do autódromo, buscando compreender a possível movimentação do empresário. Segundo a diretora do Departamento de Homicídios, Ivalda Aleixo, foi realizada uma reconstituição do possível trajeto percorrido por Adalberto no interior do autódromo, no dia do desaparecimento.

Empresário é citado à polícia antes de ser localizado

Um dado tem chamado a atenção durante as investigações: uma mulher acionou a Polícia Militar na véspera da descoberta do corpo alegando que seu marido, que trabalha no local, teria dito que havia um cadáver escondido ali. Após o corpo ser encontrado, ela voltou atrás e disse ter se confundido.

Adalberto foi localizado sem vida dentro de um buraco de obra no autódromo, vestindo apenas a parte superior da roupa e com o capacete na cabeça. O laudo inicial da perícia apontou escoriações leves e possível compressão torácica como causa da morte.

Investigação aguarda laudos complementares

Os investigadores agora aguardam exames toxicológicos e complementares para verificar se ele estava sedado ou desacordado. Outros elementos reforçam o mistério. Marcas de sangue foram encontradas em diferentes partes do carro da vítima, como o banco de trás e o assoalho. A perícia está comparando o material com o DNA de Adalberto. O celular e o capacete do empresário também estão sob análise dos peritos.