Antes do empresário Adalberto Amarilio Júnior ser encontrado morto em uma obra dentro do Autódromo de Interlagos, outro crime chocante já havia ocorrido no mesmo local. Em novembro de 2024, o catador de latinhas Marcelo Edmar da Silva, de 26 anos, foi morto por vigilantes contratados para atuar na segurança do espaço.
O caso revelou um cenário de violência e abuso por parte da equipe de segurança e voltou a ser notícia depois de o apresentador José Luiz Datena falar sobre ele no programa Brasil do Povo, na RedeTV!, nesta sexta-feira (13).
Na versão inicial apresentada pelos seguranças, Marcelo teria invadido o autódromo e reagido a uma abordagem. No entanto, a chegada da polícia desmontou essa narrativa. O corpo do jovem foi encontrado com os pés e mãos amarrados, sinais claros de espancamento e mergulhado em uma poça de sangue. A brutalidade da cena indicava uma execução cruel e não uma simples tentativa de contenção.
Familiares e amigos se revoltaram com morte cruel
O crime chocou familiares e levantou suspeitas sobre os procedimentos adotados pela equipe de segurança do autódromo. Na época, houve manifestações de familiares e amigos do catador morto nos arredores do Autódromo de Interlagos.
Marcelo permaneceu quatro dias no Instituto Médico Legal sem ser identificado, o que atrasou o início das investigações. Desde então, o caso permanece sem punições conhecidas e pouco repercutido nos meios de comunicação.
Adalberto pode ter sido vítima de crime
Com a recente morte do empresário Adalberto, os olhares se voltaram novamente para o histórico violento dentro de Interlagos. As investigações indicam que ele pode ter sido vítima de agressão após tentar cortar caminho até o carro estacionado em local fechado dentro do Autódromo de Interlagos. Há ainda a suspeita de que o corpo seria concretado, o que aponta para um plano de ocultação do cadáver.
