Caso Adalberto: laudo indica que empresário pode ter tido relações antes de ser morto

Detalhes foram divulgados pelo telejornal SBT Brasil, do SBT, na noite desta terça-feira (17).

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Um dos laudos periciais entregues pela Polícia Técnico-Científica ao Departamento de Homicídios revelou um dado que pode alterar significativamente os rumos da investigação sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior.

De acordo com o resultado da análise de PSA (Antígeno Prostático Específico), foi detectada essa proteína no órgão genital da vítima. O resultado sugere que Adalberto teve relação sexual antes de morrer. A informação foi divulgada pelo SBT Brasil.

Peritos realizaram exames no corpo de Adalberto

O PSA é uma proteína presente no sêmen humano, produzida principalmente pela próstata. Sua presença em áreas específicas do corpo é considerada um indício técnico importante para apontar se houve contato sexual recente. Os peritos fizeram a coleta em três pontos distintos do corpo do empresário, e a positividade no exame reforça a hipótese de um componente sexual no crime. 

Hipótese de motivação sexual

O corpo foi encontrado no Autódromo de Interlagos, dentro de um buraco de obra, sem calça e sem sapatos, quatro dias após o desaparecimento. Esses detalhes, combinados com o laudo de PSA positivo, fortalecem a tese de que a motivação do assassinato pode envolver conotação sexual.

A polícia ainda aguarda o resultado da extração de DNA do material para identificar se há presença genética de outro indivíduo. Outro ponto que chama atenção da investigação é o laudo de asfixia, que indica duas possibilidades: estrangulamento ou compressão torácica. Ambos os métodos apontam para uma ação violenta que exige força física, sugerindo a participação direta de outra pessoa no ato que levou à morte de Adalberto.