É por isso que descobriram que empresário pode ter tido relação sexual antes de morrer; polícia toma atitude

Os investigadores revelaram como foi descoberto substância no empresário morto no Autódromo de Interlagos.

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Os três laudos elaborados pela Polícia Técnico-Científica de São Paulo e encaminhados ao Departamento de Homicídios seguem sob sigilo. No entanto, um deles foi obtido com exclusividade pelo SBT Brasil.

As informações reveladas podem representar uma reviravolta nas investigações sobre a morte do empresário Adalberto dos Santos. O documento em questão refere-se à análise de PSA (Antígeno Prostático Específico), substância presente no sêmen e produzida pela próstata.

Como a polícia encontrou substância em Adalberto dos Santos

O objetivo do exame foi verificar se Adalberto dos Santos, encontrado morto dentro de um buraco de uma obra no Autódromo de Interlagos, teve contato sexual antes de ser morto por asfixia. Os peritos realizaram coletas em três áreas distintas do corpo da vítima, sendo que o PSA foi detectado na região genital.

A presença dessa proteína em alta concentração é considerada uma forte evidência de atividade sexual recente. A partir desse achado, a próxima etapa dos exames é tentar extrair material genético da substância, que já foi solicitado pelas autoridades.

Caso a extração seja bem-sucedida, o DNA poderá confirmar se o fluido pertence ao próprio empresário ou a outra pessoa, potencialmente envolvida no crime.

Novas pistas podem mudar rumo das investigações

Vale lembrar que Adalberto dos Santos foi encontrado sem calça e descalço, circunstâncias que, segundo investigadores, podem sugerir um possível componente sexual relacionado ao homicídio. Essa nova linha de apuração se soma aos indícios já apontados nos laudos anteriores, que confirmam a causa da morte como asfixia.

Ainda de acordo com os exames, a asfixia pode ter ocorrido de duas formas: por compressão torácica — quando há pressão intensa sobre o tórax — ou por estrangulamento, com ação direta sobre o pescoço da vítima. A investigação agora busca esclarecer se o ato sexual foi consensual ou parte do cenário do assassinato, o que pode mudar completamente o rumo do caso.