Os laudos da Polícia Científica do Estado de São Paulo revelaram detalhes importantes sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, encontrado sem vida dentro de um buraco em uma obra no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo.
Segundo o exame anatomopatológico, a vítima sofreu lesões nos joelhos antes de morrer, incluindo uma escoriação acompanhada de hemorragia, o que comprova que ele ainda estava vivo quando se feriu.
Causa da morte com base em lesões
A causa da morte foi identificada como asfixia, com base em lesões nos pulmões que indicam privação de oxigênio. Os peritos também descartaram a possibilidade de violência sexual, uma vez que a análise das cavidades oral e anal foi negativa para a presença de espermatozoides.
O exame toxicológico não detectou álcool, drogas ilícitas ou substâncias tóxicas no organismo da vítima, o que contradiz o depoimento de Rafael, amigo de Adalberto, que havia dito à polícia que ambos consumiram cerveja e maconha no dia do desaparecimento.
Rafael foi a última pessoa a ter contato com Adalberto, mas é tratado como testemunha no inquérito. A ausência de substâncias no corpo pode ser explicada pela decomposição natural, já que o corpo foi achado três dias após o desaparecimento. O buraco onde o cadáver foi encontrado fazia parte de uma obra no autódromo e foi localizado por um operário.
Adalberto caminhou sozinho antes de desaparecer
Imagens de câmeras de segurança mostram Adalberto caminhando sozinho no estacionamento antes de sumir. A Polícia Civil segue investigando se ele foi morto por esganadura ou compressão torácica, o que reforça a tese de homicídio.
