Caso balão: investigador detalha como pode ter começado as chamas no cesto

Balão que incendiou em Santa Catarina começou com fogo no cesto do veículo.

PUBLICIDADE

O acidente com um balão turístico em Praia Grande, Santa Catarina, neste sábado (21), gerou grande comoção em todo o país. A aeronave, pertencente à empresa Sobrevoar, decolou com 21 pessoas a bordo e deveria permanecer no ar por 45 minutos.

No entanto, apenas quatro minutos após o início do voo, o balão foi tomado por chamas e caiu, resultando na morte de oito pessoas e deixando 13 sobreviventes. Cinco dessas vítimas foram atendidas no Hospital Nossa Senhora de Fátima e receberam alta.

Incêndio começou com chamas no cesto do balão

De acordo com informações da investigação, o incêndio teve início em um maçarico localizado dentro do cesto do balão. Esse equipamento é utilizado para acionar a chama necessária ao funcionamento da aeronave. O piloto não conseguiu confirmar se o maçarico permaneceu aceso acidentalmente ou se houve ignição espontânea.

“Foi desse equipamento que estava dentro do cesto que acabou pegando fogo e pegando fogo no cesto”, concluiu o investigador Tiago Luiz Lemos, agente responsável pela delegacia da cidade.

As investigações estão sendo conduzidas pela Polícia Civil, com apoio da Polícia Científica e de outros órgãos de segurança. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também acompanha o caso, buscando esclarecer se houve falhas técnicas ou operacionais que possam ter contribuído para a tragédia.

Falha em extintor de incêndio no acidente com balão

Um fator agravante identificado pelas autoridades foi a falha do extintor de incêndio presente no cesto do balão. O equipamento de segurança não funcionou, impossibilitando o controle das chamas em seus primeiros minutos, conforme detalhado pelo piloto em depoimento à polícia.