A queda da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, mobilizou familiares e amigos no Brasil. O acidente ocorreu na madrugada do último sábado (21), e até o momento, o resgate ainda não foi concluído.
A irmã da jovem demonstrou inquietação com a lentidão na operação de salvamento e declarou preocupação com informações desencontradas sobre a localização da brasileira. Ela afirmou, através das redes sociais, que gostaria de atualizações das autoridades sobre as condições da irmã, bem como uma previsão real para o resgate. Mariana Marins também reforçou o desejo de que um helicóptero seja enviado para o local.
Clima e visibilidade dificultam operação
O esforço de busca, que chegou a ser interrompido no último sábado (21) por causa das condições adversas na montanha — como solo escorregadio e baixa visibilidade — deve continuar ao longo deste domingo. O local do acidente, na ilha de Lombok, tem fuso horário 11 horas adiantado em relação a Brasília. Brasileiros que estão acompanhando o caso disseram que Juliana não aparece mais no mesmo ponto onde havia sido vista por um drone anteriormente, levantando a suspeita de que possa ter sofrido uma nova queda.
“O resgate não aconteceu. Depois das 17h30, no horário local, pararam as buscas. Ninguém chegou até a Juliana. Ninguém sabe onde a Juliana está, Juliana está desaparecida“, desabafou a irmã.
Brasileira fazia mochilão pela Ásia
Juliana é natural de Niterói, no Rio de Janeiro, e está em uma viagem solo pela Ásia desde fevereiro. A trilha no vulcão, planejada para durar três dias, foi contratada por meio de uma agência local. Nas redes sociais, ela registrava suas experiências por diversos países como Egito, Vietnã, Espanha e Alemanha. Familiares intensificaram pedidos por ajuda diplomática e apoio do governo brasileiro.
