Equipe de resgate chega até local onde brasileira caiu em vulcão e não a encontra mais; diz embaixador

Juliana Marins desapareceu após queda durante trilha em vulcão na Indonésia.

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O cenário que atrai turistas por sua beleza impressionante tornou-se palco de tensão e incerteza para a família de Juliana Marins, de 26 anos. A jovem, natural de Niterói (RJ), desapareceu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, onde participava de uma excursão com outros cinco viajantes e um guia local.

O percurso, conhecido por suas paisagens únicas e pelo lago Sinara Anak, contrastou com o drama vivido por Juliana, que caiu cerca de 300 metros após se afastar do grupo, na madrugada do último sábado (21), no horário local.

Brasileira participava de trilha em grupo no momento da queda

Juliana estava em viagem solo pela Ásia desde fevereiro, tendo passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia. No dia anterior à trilha, ela conheceu uma turista italiana. Federica Matricardi concedeu entrevista ao Fantástico e descreveu o trajeto como difícil, com muita neblina e visibilidade limitada.

Segundo um francês que também integrava o grupo, o percurso estava escuro e escorregadio. Momentos depois da queda de Juliana, turistas usaram um drone para localizá-la presa entre rochas, em local de difícil acesso. A brasileira vestia roupas leves, sem casaco ou óculos — item essencial para ela, que tem miopia severa.

Embaixador do Brasil na Indonésia entrou em contato com a família

O embaixador brasileiro na Indonésia chegou a repassar dados incorretos sobre o caso, segundo admitiu em conversa com a família. Segundo ele, as equipes de resgate chegaram ao local onde Juliana havia sido vista, mas não a encontraram mais. Com o avanço da neblina, as buscas foram suspensas temporariamente. Juliana já aguarda socorro há mais de 48 horas. A irmã, Mariana, segue confiante, afirmando acreditar que Juliana ainda possa ser encontrada com vida.