Guia que acompanhava brasileira que caiu em vulcão se manifesta pela 1ª vez: ‘na verdade, eu…’

Juliana Marins desapareceu após escorregar cerca de 300 metros durante trilha em vulcão na Indonésia.

PUBLICIDADE

Ali Musthofa, guia responsável por acompanhar Juliana Marins durante a trilha no Monte Rinjani, na Indonésia,  se manifestou pela 1ª vez e negou ter deixado a jovem sozinha antes do acidente.

De acordo com seu relato, a brasileira teria demonstrado cansaço, e ele apenas sugeriu que ela descansasse por alguns instantes, enquanto seguia à frente com a intenção de esperá-la mais adiante. Musthofa informou que retornou minutos depois, quando notou sua ausência prolongada, mas já não conseguiu localizá-la.

Guia que acompanha brasileira conta sua versão

O guia afirmou que atua frequentemente na região e que, ao perceber que Juliana havia caído, contatou imediatamente a empresa para qual trabalha. Segundo ele, não era possível realizar o resgate naquele momento devido à profundidade do penhasco, estimada em 150 metros, e à falta de equipamentos apropriados. Ele declarou que repassou todas as informações à equipe de salvamento e prestou depoimento à polícia assim que retornou da montanha.

Na verdade, eu não a deixei, mas esperei três minutos na frente dela. Depois de uns 15 ou 30 minutos, a Juliana não apareceu. Procurei por ela no último local de descanso, mas não a encontrei“, relatou Ali.

Condições climáticas continuam a impedir o resgate

Juliana está desaparecida desde a última sexta-feira (21), após escorregar durante a trilha e cair cerca de 300 metros abaixo da trilha principal. A jovem, natural de Niterói (RJ), fazia um mochilão pela Ásia e participava do passeio em grupo organizado por uma agência local. Turistas que vieram depois a avistaram com o auxílio de um drone e informaram sua localização. Segundo a família, as equipes chegaram a se aproximar do local na manhã desta segunda-feira (23), mas a operação foi suspensa devido à forte neblina e ventos. Parentes relataram que Juliana está há mais de três dias sem receber água, alimentos ou proteção térmica, o que aumenta a apreensão sobre seu estado de saúde. Apesar da gravidade do caso, o Parque Nacional do Monte Rinjani permanece aberto a visitantes, com trilhas operando normalmente.