O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, informou que a prefeitura irá assumir os custos do translado do corpo de Juliana Marins. A jovem niteroiense faleceu após cair de um penhasco em uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia.
A tragédia mobilizou a cidade e emocionou moradores, já que Juliana era conhecida por sua paixão por viagens. A decisão do prefeito foi comunicada publicamente em suas redes sociais.
Segundo ele, a iniciativa foi acertada diretamente com a irmã da vítima, Mariana Marins. “Que Deus conforte o coração da família linda de Juliana e todos seus amigos e amigas”, escreveu o prefeito. O corpo da brasileira foi retirado da montanha na manhã de quarta-feira (25), após quatro dias de buscas intensas.
Detalhes do resgate e transporte
A recuperação do corpo durou mais de sete horas devido à complexidade do terreno. Cordas e equipamentos específicos foram utilizados na operação.
Quatro socorristas ficaram acampados no local do acidente, ao lado do corpo de Juliana. Outros três integrantes do grupo permaneceram em uma área mais próxima da trilha, prestando apoio. Após ser içado, o corpo foi conduzido até um posto de comando montado no sopé da montanha, depois foi levado até um hospital da região para perícia e liberação.
Repercussão nas redes e histórico de acidentes
A morte de Juliana gerou forte comoção nas redes sociais. Centenas de mensagens lamentaram a perda e prestaram apoio à família. Houve também manifestações críticas em relação à estrutura do parque onde ocorreu o acidente.
Muitos questionaram a segurança das trilhas e a demora no resgate. Dados oficiais revelam que o local acumula um histórico preocupante de acidentes. Nos últimos cinco anos, foram registradas 190 ocorrências, com oito mortes e 180 feridos.