Juliana Marins, de 26 anos, faleceu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Natural de Niterói (RJ), ela estava em viagem pelo Sudeste Asiático desde fevereiro. A tragédia mobilizou equipes locais e voluntários, que enfrentaram condições difíceis para localizar e resgatar o corpo.
Com a repercussão do caso, surgiram dúvidas sobre quem arcaria com os custos do retorno ao Brasil. O nome do ex-jogador Alexandre Pato chegou a ser citado como possível doador, e o presidente Lula foi mencionado após declarações de que o governo prestaria apoio à família. No entanto, o governo federal não assumirá os custos, já que a legislação brasileira impede o uso de recursos públicos para esse tipo de despesa.
Prefeitura assume retorno do corpo de Juliana Marins ao Brasil
A Prefeitura de Niterói anunciou que assumirá integralmente os custos para trazer o corpo da jovem ao Brasil. O prefeito Rodrigo Neves afirmou que a decisão foi tomada após conversa com a irmã da vítima, Mariana Marins. O pai da jovem está na Indonésia acompanhando os trâmites, enquanto a família aguarda a liberação do corpo pelas autoridades locais.
O retorno, estimado entre R$ 20 mil a R$ 30 mil, será custeado com recursos municipais. A prefeitura também decretou luto oficial de três dias e garantiu apoio à família. A medida visa garantir que Juliana seja velada e sepultada em sua cidade natal, onde poderá receber as últimas homenagens.

Sepultamento será realizado em Niterói
A decisão da prefeitura gerou reações diversas, já que o uso de verbas públicas para esse fim é restrito por lei. Ainda assim, o município manteve o compromisso. A expectativa é que o corpo de Juliana chegue ao Brasil nos próximos dias, encerrando uma etapa dolorosa para a família.
