A cobertura feita pela TV Globo sobre a morte da brasileira Juliana Marins no Jornal Nacional tem provocado críticas intensas nas redes sociais. A emissora dedicou apenas 34 segundos ao caso, o que gerou forte reação por parte do público, que classificou o espaço dado como insensível diante da gravidade da situação. Internautas acusam a Globo de tratar o caso com indiferença, apesar da grande comoção em torno da história da jovem.
Juliana, de 26 anos, desapareceu após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. O caso mobilizou autoridades locais e voluntários em uma operação de resgate que durou quatro dias. O corpo foi encontrado a 600 metros de profundidade em uma região de difícil acesso, o que tornou o resgate ainda mais complexo. A notícia do falecimento da brasileira foi recebida com pesar por milhares de pessoas que acompanharam o caso.
O trecho exibido no Jornal Nacional foi considerado curto e frio. Usuários das redes sociais demonstraram revolta com o tratamento dado à tragédia. “Só 34 segundos? Isso é o valor que deram à vida da Juliana?”, escreveu uma internauta. Outro comentário apontou a diferença de cobertura: “Se fosse uma pessoa famosa, já teria sido destaque durante dias”. As críticas levantam questionamentos sobre o espaço que casos como esse recebem na imprensa tradicional.

A busca e a confirmação
A família de Juliana recebeu a confirmação do falecimento na manhã da última segunda-feira (23) e compartilhou a informação nas redes sociais. No sábado (21), ela havia sido localizada com vida por um drone, estando presa em uma fenda e apresentando movimentos. A confirmação da morte ocorreu dias depois, após a equipe de resgate conseguir alcançar o local onde estava o corpo.
Repercussão e questionamentos
A repercussão da cobertura do Jornal Nacional gerou uma série de questionamentos sobre os critérios editoriais da emissora. Nas redes sociais, usuários criticaram o tempo dedicado ao caso, apontando uma suposta disparidade na forma como tragédias envolvendo figuras públicas e cidadãos comuns são tratadas nos noticiários. O caso segue sendo debatido por internautas e acompanhado por veículos de comunicação.
