A alpinista brasileira Juliana Marins faleceu aproximadamente 20 minutos após sofrer uma queda enquanto escalava o Monte Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia. A informação foi confirmada pelo médico legista Dr. Ida Bagus Putu Alit, que realizou a autópsia no Hospital Bali Mandara, em Denpasar.
Segundo o especialista, a causa da morte foi uma lesão causada por um impacto severo nas costas da vítima, que provocou um sangramento intenso na cavidade torácica. Em coletiva de imprensa, ele deu detalhes sobre os resultados de exames feitos no corpo da jovem.
Especialista fala sobre a morte de Juliana Marins
“O impacto foi forte e ocorreu nas costas da vítima. Estimamos que a morte tenha ocorrido em cerca de 20 minutos após o ferimento”, explicou o médico legista, em pronunciamento público nesta sexta-feira (27). Questionado sobre relatos de que Juliana ainda teria apresentado sinais de movimento após a queda, o perito preferiu não se pronunciar diretamente sobre essa questão.
“Não há evidências de que a vítima tenha sobrevivido por um longo período após o acidente”, afirmou o especialista. A investigação das circunstâncias que envolveram a queda ainda está em andamento pelas autoridades locais, que buscam esclarecer todos os detalhes do ocorrido.
Mais sobre Juliana Marins
Juliana Marins, natural de Niterói (RJ), era uma dançarina profissional de pole dance e fazia uma viagem pela Ásia desde fevereiro, visitando países como Filipinas, Tailândia e Vietnã. Uma amiga próxima descreveu a jovem como alguém que estava “vivendo um sonho de viajar pela Ásia”. A tragédia trouxe à tona questões relativas à segurança em atividades de aventura e a necessidade de cuidados especiais em regiões de difícil acesso, especialmente para turistas que, como Juliana, buscavam experiências extremas e inesquecíveis.
