A morte de Juliana Marins na Indonésia ganhou um novo capítulo com divulgação dos detalhes da autópsia que foi realizada no corpo. A partir do exame, o médico responsável acredita que a morte da brasileira tenha ocorrido 20 minutos depois de ela sofrer os ferimentos.
Juliana se acidentou no sábado (21) e o corpo foi recuperado pelas autoridades indonésias, com a ajuda de voluntários, somente na quarta-feira (25). A brasileira caiu do alto da trilha do vulcão localizado no Monte Rinjani. No Brasil, muita gente culpou a Indonésia pela demora no resgate.
Detalhes que chamam a atenção
O médico Ida Bagus Alit deu entrevista para a BBC da Indonésia e detalhes chamaram a atenção no que ele falou. “De acordo com meus cálculos, a vítima morreu na quarta-feira, 25 de junho, entre 1h e 13h (horário local)”, afirmou. O próprio médico também declarou que a morte aconteceu 20 minutos depois das fraturas.
As duas informações passadas pelo médico deixa dúvidas: se Juliana só morreu na quarta-feira porque a agência de resgates da Indonésia informou a morte no dia anterior? Se a brasileira morreu 20 minutos após os ferimentos, ela não se feriu na primeira queda? Para a primeira dúvida, o médico afirmou que alguns fatores, como umidade e temperatura, podem causar operações post-mortem.
Horário exato
De acordo com Alit, é difícil determinar a hora exata em que a brasileira morreu. A transferência do corpo da Ilha de Lombok para Bali, dentro de um freezer, pode causar alterações. Segundo o médico, a brasileira não sofreu hipotermia.
